Silêncio entre muitas palavras nossas. Quanta mensagem! Mesmo canal. Contextos diferentes. Códigos exteriormente idênticos. Mesmos significantes. Mas nossos significados entraram em orgias com os significantes e se confundiram. Confundiram-nos.
Ainda tenho saudades da menina que só pegava o 474, mas ela está apaixonada por outro homem. Ela saiu do meu colégio. Larga o colégio. Larga o teu homem! E vem. Vem .Vem. Vem. Vem. Ela teve 17 anos. Tem. Terá. Sempre. Eu estive apaixonado por ela. Eu tinha 14. Ela já tinha 17. Deixei de estar. Estou. Não estarei mais. Ela tem 17 e eu 20. Talvez. Ainda cabulo aula.Ela tem 17. Quer fazer uma tatuagem. Está depressiva. Ela só tem 17 anos.; A boca se abre, os lábios se encontram, a língua é mordida, a boca se abre novamente. A-MÃ-ND-A.
Se ela pudesse beber dos meus lábios o Elixir da Cura. Se ela quisesse. E se não for dos lábios meus, que beba de outro, isso é totalmente indiferente. Mas alguém deve cuspir a semente. Ai se seu solo fosse fértil. Será. Se eu pudesse declarar. Mas ela não me permite declarar nada sobre meu Amor. Ela tem 17 anos. Quer fazer uma tatuagem. Está depressiva. Larga o colégio! Larga teu homem. Bebe do elixir. Tu. Alguém corta a má comunicação! Corta! Tu! Cortas sem saber. Se não me encorajo, faz. Tu. Deixas de ser a mulher que amo. É a idade. 17 anos é a idade da mudança. Mudastes: claro que é tu. Sai do colégio. Larga teu homem! Bebe do elixir. Tenho saudades da menina que só pegava o 474. Mudastes. Claro que é tu. Tu. Vais fazer uma tatuagem. Espera fazer 21.
Para Carla
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